Nelson Zaires de Guiné nasceu em Guarapuava no dia 30 de junho de 1925, filho de Raimundo Zaires de Guiné e Maria da Glória Guiné, também conhecida por Nhá Grega.

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Seus estudos iniciais foram feitos na Escola Paroquial que na época se localizava nos fundos da Catedral atual, com as professoras: Irmā Lauda e Jesus Taques, para em seguida cursar o Grupo Escolar Visconde de Guarapuava, na época localizado no local do Fórum Ernani Guarita Cartaxo.

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Na sua adolescência interessou-se por música e teve como orientador o Maestro Pedroca, exímio nessa arte, tendo participado em bandas musicais e conjuntos de baile.

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Nelson ingressou mais tarde na Banda Pérola do Oeste, não só na qualidade de músico como também instrutor de jovens que procuravam a banda para desenvolverem a formação musical. Talvez foi o artífice maior na constituição da atual banda jovem que atua em nossa cidade.

Destacou-se como radialista, atuando na Rádio Difusora por vários anos. Era de sua responsabilidade a Hora do Angelus, quando, diariamente, às 18 horas, apresentava o programa da Ave Maria. Representou uma marco indelével na família guarapuavana que sintonizava a emissora em busca do lenitivo religioso. Assim Lustosa de Oliveira frisou em seu livro Do meu Canto: “...tivesse o tempo ensolarado, chuvoso ou frio, a sua fala e a sua prece em louvor à Mãe Santissima, eram ouvidas pela gente guarapuavana, através das ondas sonoras da emissora "pioneira" de toda a região o estina da Terra de Guairacá”.

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Junto à Catedral desempenhou as funções de “ministro extraordinário da Eucaristia"

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Ainda na homenagem prestada por Lustosa de Oliveira no livro citado, disse: "Hoje como ontem, Nelson Guiné, já com seus cabelos ficando grisalhos acompanhando a brancura dos salpicos de tintas em suas vestes, oriundos do trabalho diuturno em seus afazeres de pintor profissional, profissão que vem exercendo há 40 anos, ainda que chova ou faça sol, ele, alegre, satisfeito da vida, amparado pela fé e a perseverança que nunca o abandonaram...".

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A Academia de Letras, Artes e Ciências na ânsia de prestar homenagens merecidas ao guarapuavano de escola, denominou a cadeira de número 40 com o seu nome.